segunda-feira, 6 de junho de 2016

Shampoo Bomba Salon Line

Passado o baixo astral do meu aniversário, bora seguir com o projeto rapunzel. Antes, no entanto, quero dar um recado para algumas pessoas.
Sim, o nome do meu blog é "De bem com a vida" porque é assim que eu desejo estar na maior parte do tempo, acontece que eu não tenho obrigação nenhuma de sufocar os meus sentimentos e fingir estar feliz quando eu na verdade não estou. Tenho passado tempos difíceis e desabafo aqui no MEU ESPAÇO quando tenho necessidade.  Negatividade não é ser sincera. Negatividade é ser falsa.
Se está achando o conteúdo baixo astral demais não volte aqui. Simples assim. Vá para os blogstars ver resenhas de produtos e fotos de viagens patrocinadas com o único intuito de te fazer gastar dinheiro. Aqui é vida real. A minha vida real.
Agora sim, vamos ao assunto do post.
Então, eu estou fazendo de tudo e mais um pouco para os meus cabelos crescerem. Estou na terceira transição capilar e quem já passou por isso sabe que nessa fase nos sentimos a mulher mais feia do planeta. O cabelo fica com duas texturas diferentes, fica impossível usar solto, preso fica sempre aquela mesma coisa " cara de dona de casa" e a autoestima vai lá no chão.
Estou fazendo massagens com óleo de rícino ( inversão capilar), aparo as pontas de acordo com o crescimento para ir removendo a parte alisada aos poucos ( se cresce 1cm eu corto 1cm), e resolvi experimentar o Shampoo Bomba da Salon Line que promete crescimento visível dentro de 15 dias.
Comecei a usar há 1 semana e no final de 1 mês vou postar fotos comparativas de antes e depois.
O meu objetivo é no final de julho cortar toda a parte que foi danificada pelo descolorante e ficar com o cabelo todo natural. Eu não quero ficar sem poder prender o cabelo porque eu acho cabelo curto cacheado difícil de domar e eu ficaria bem desesperada porque cabelo cacheado tem vida própria gente... Ele fica bom quando quer e quando não quer só prendendo mesmo.
Se esse shampoo cumprir o que promete, em dois meses de uso eu terei um bom resultado e vou conseguir cumprir a minha meta. Oremos!



quarta-feira, 1 de junho de 2016

Meus 35 anos


Caramba... Hoje eu faço 35 anos.
É estranho pra mim dizer isso. 
Não sei dizer como eu me sinto. Ontem à noite eu chorei muito, mas hoje acordei sem emoção nenhuma. Conformada talvez...
Obviamente não darei uma festa. Eu não me sinto feliz. Comemorar o quê? As rugas? As manchas de pele? Os quilos que se acumulam mesmo sem que eu coma excessivamente? 
Eu cheguei nesta cidade aos 20 anos cheia de planos e passados 15 anos o que eu conquistei? Nada.
Ainda vivo uma montanha russa financeira, moro de aluguel, não fiz nem 1/3 das viagens que sonho fazer, não leio com a frequência que gostaria de ler, não tenho a aparência que gostaria de ter... 
Consegui um marido e duas filhas, coisas que na verdade eu nunca quis. Eu os amo? Amo. Mas família não fazia parte dos meus planos e se eu pudesse voltar no tempo continuaria não fazendo.
Família prende, limita. Você passa a incluir outras pessoas nos seus planos, acontece que essas pessoas tem seus próprios planos. Aí tudo fica difícil.
Enquanto um solteiro pode se mudar de cidade ou casa quando quiser, alguém que tem família não pode porque tem que pensar coletivo e não individual. E assim é com tudo. Comida, viagem, carro, trabalho... Eu sinceramente não entendo porque tem gente que sonha com esse tipo de coisa.
Porque limitar a vida se podemos vivê-la plenamente buscando a nossa felicidade sem ter que se preocupar com ninguém? Na minha vida isso aconteceu de modo acidental. Eu namorava ( porém sem plano nenhum de futuro, estava só curtindo o momento mesmo), engravidei, combinamos que ele assumiria somente a filha porque eu não queria casar e permaneci morando com a minha mãe, acontece que um dia ele passou pra ver a neném de noite, ficamos conversando, assistimos um filme e aí... 3 meses depois eu descobri que estava grávida de novo.
Dessa vez não tinha jeito. Eu não ia ficar com 2 crianças na casa da minha mãe. Tivemos que assumir os nossos erros e sermos responsáveis. Fomos morar juntos e pronto, éramos uma família, assim como somos até hoje. Se é fácil pra mim? Não.
Faço o melhor que posso sufocando todos os meus desejos e sonhos porque esses desejos e sonhos não incluem nenhum deles.
Sempre sonhei morar sozinha, ser independente, viajar muito e ter a minha casa do meu jeito, meu espaço só pra mim do jeitinho que eu gosto. Um ambiente cheio de luz natural, decorado de modo bem aconchegante, onde eu teria silêncio quando desejasse, mas que também poderia tocar um som no último volume quando estivesse a fim. Maaas, a minha realidade é beeeem diferente disso.
Eu suporto, mas não gosto.
Portanto não há absolutamente nada para comemorar nesse dia. Ele só me faz lembrar que estraguei e desperdicei a única vida que terei.
Agora é viver no piloto automático cumprindo as minhas obrigações até o último dia. A felicidade vai ficar para uma outra reencarnação, se isso existir...